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Cintilografia miocárdica – quando solicitar o exame com prova farmacológica?

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Dúvida frequente no ambulatório de cardiologia: quando formos solicitar cintilografia miocárdica para determinado paciente, devemos pedir com estresse físico (geralmente, teste de esteira) ou com prova farmacológica (dipiridamol ou dobutamina, via de regra)? 

Dica: na maioria das situações, se o paciente conseguir realizar estresse físico, este deve ser o preferido. Por quê? Além de aumentar a demanda metabólica do miocárdio que é o objetivo do exame, o esforço físico nos dá outros dados importantes como a capacidade funcional do paciente e o comportamento da pressão arterial frente ao exercício. E em que isto ajuda na interpretação do exame? Sabe-se, por exemplo, que pacientes que possuem boa capacidade funcional (> 10 mets) possuem bom prognóstico a médio/longo prazo enquanto que pacientes que apresentam queda da pressão arterial com o esforço físico têm maior chance de possuir coronariopatia multiarterial. Ou seja, são dados simples de serem obtidos no teste de esteira e que agregam no poder diagnóstico/prognóstico da cintilografia. Deve-se solicitar então a prova farmacológica quando o paciente por algum motivo não conseguir realizar o estresse físico (ex: paciente com amputação de membro inferior) ou se houver alguma das situações listadas abaixo:

cintilo

Tabela retirada do Manual de Cardiologia Cardiopapers – capítulo de cintilografia do miocárdio

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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