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Cada vez mais vemos pacientes que já foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica no passado necessitando de angioplastia dos enxertos de safena. Neste contexto, existe necessidade de alterar a rotina em relação a uma angioplastia de vaso nativo? Usar ou não stent farmacológico? Inibidores 2b3a são úteis? Aqui vai um breve resumo:
1- Ao contrario do que se preconiza para ATC de vasos nativos, o tamanho do stent deve ser subdimensionado nos enxertos venosos. Usar stents com diâmetro maior do que o da veia associado a altas pressões de liberação apenas aumenta o risco de IAM periprocedimento sem trazer grandes benefícios.
2- O uso rotineiro de stents farmacológicos não está indicado. O estudo DELAYED-RRISC mostrou inclusive aumento de mortalidade com esta intervenção. Já outros estudos mostraram não haver diferença entre stent bare metal e stent farmacológico. Por tanto, de forma geral usar stent convencional.
3- Sempre que possível usar dispositivos de proteção de embolização distal. Diminuem o risco de no-reflow.
4- Não usar inibidores da glicoproteína 2b3a de forma rotineira – não demonstraram benefícios na ATC de enxerto venoso.
Referência: Martinez Filho EE, Ribeiro EE. Hemodinâmica e cardiologia intervencionista: abordagem clínica. Manole. 2008.
Oque seria now-reflow ? uma mistura de no-reflow com no-flow ??? : )
Ou melhor de no-reflow com slow-flow…?
Thiago,
foi erro de digitação mesmo. Já acertei.