Arritmia

Atividade física competitiva em pacientes com fibrilação atrial crônica

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Comentamos recentemente a realização de atividade física não competitiva em pacientes com fibrilação atrial crônica permanente.

Nesse tópico vamos comentar alguns aspectos relacionados à realização de atividade física competitiva nesses pacientes.

Pacientes com fibrilação atrial assintomática, sem cardiopatia estrutural, com comportamento cronotrópico próximo ao esperado para uma pessoa em ritmo sinusal, poderá participar de todas atividades competitivas, mesmo se estiver em uso de medicação para controle de resposta ventricular. Devemos lembrar somente que algumas modalidades proíbem o uso de beta-bloqueadores, o que pode ser um fator limitante.

Se houver alguma cardiopatia estrutural de base, mas estiver com a resposta cronotrópica da fibrilação atrial bem controlada, a limitação à atividade física se dará de acordo com a cardiopatia presente.

Lembrar que pacientes em uso de anticoagulantes não podem participar de atividades físicas competitivas.

Se o atleta for submetido à ablação da fibrilação atrial com sucesso, e estiver assintomático e sem uso de drogas anti-arrítmicas por mais de 3 meses, poderá ser liberado para qualquer atividade competitiva, após avaliação com teste ergométrico com intensidade similar à atividade física pretendida.

Referência: Zimerman LI, Fenelon G, Martinelli Filho M, Grupi C, Atié J, Lorga Filho A, e cols. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq Bras Cardiol 2009;92(6 supl.1):1-39

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Sobre o autor

Fernando Figuinha

Especialista em Cardiologia pelo InCor/ FMUSP
Médico cardiologista do Hospital Miguel Soeiro - Unimed Sorocaba.
Presidente - SOCESP Regional Sorocaba.

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