Métodos complementares

Como interpretar uma cintilografia miocárdica de forma simples?

Escrito por Rodrigo Flamini

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A cintilografia miocárdica é ferramenta importante no diagnóstico, estratificação de risco e prognóstico de pacientes com DAC. Já teve dificuldades em identificar as paredes do VE nas imagens cintilográficas? Ou para correlacionar os laudos com as imagens do exame? Tem dúvidas de onde procurar os dados quantitativos nas imagens de cintilografia? Esta série Cardiopapers vai disponibilizar algumas dicas práticas para facilitar a sua interpretação das imagens.

Dica número 01: entendendo e identificando as paredes do VE nas imagens cintilográficas.

As imagens cintilográficas de perfusão demonstram predominantemente as paredes do VE (devido a maior espessura e massa muscular desta cavidade), sendo convencionada sua apresentação em 3 eixos.

Eixo curto, ou SAX, onde as imagens são orientadas do ápice para a base do VE (Fig1).

Eixo longo vertical, ou VLA, onde as imagens são orientadas da parede septal para a parede lateral (Fig 2).

Eixo longo horizontal, ou HLA, onde as imagens são orientadas da parede inferior para a parede anterior (Fig 3).

Desta forma, podemos avaliar tridimensionalmente o VE. Para melhor localizar as alterações, o VE é dividido em paredes anterior (A), septal (S), lateral (L), inferior (I) e apical (AP) (Fig 4).

(a figura acima pertence ao livro Cardiologia Cardiopapers)

  1. Entendi a apresentação em três eixos e que o VE é dividido em paredes distintas. Mas como identifico as paredes do VE em cada eixo nas imagens cintilográficas?

Gostou da dica? Fica ligado que em breve vêm mais dicas simples de como interpretar achados do dia-a-dia na cintilografia

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