ECG

Curso básico de eletrocardiograma – parte 05

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Para realizarmos uma análise do coração em um campo bidimensional, utilizamos as derivações para formar o plano frontal e o plano horizontal.

As derivações D1, D2, D3, aVF, aVL, aVR representam o plano frontal.

São representadas da seguinte forma (sistema hexa-axial):

As derivações V1 a V6 representam o plano horizontal.

Essas informações serão importantes na hora de definirmos o eixo normal do coração (átrio e ventrículo) e seus desvios.

 

A interpretação do ECG deve seguir uma sequência padrão para não esquecermos de analisar nenhum detalhe.

Segue uma sugestão para análise:

Para começarmos a análise do ECG, é importante sabermos a idade, o sexo, e o biótipo do pacientes (peso e altura / IMC). Essas características podem influenciar no que consideramos normal (a determinação do eixo, por exemplo).

Iniciaremos, então, a análise passo a passo do ECG.

Dividimos essa análise em 12 passos, analisando na sequencia detalhes da onda P (4 itens), QRS (4 itens) e T (3 itens).

  1º passo: Identificação do paciente, idade, peso / IMC. Checar padronização.

  2º passo: Onda P- Ritmo

  3º passo: Onda P- Frequencia cardíaca

  4º passo: Onda P- Sobrecargas atriais

  5º passo: Onda P- Intervalo PR

  6º passo: QRS- Orientação

  7º passo: QRS- Duração

  8º passo: QRS- Sobrecargas ventriculares

  9º passo: QRS- Áreas inativas

  10º passo: T- Segmento ST

  11º passo: T- Morfologia de onda T

  12º passo: T- Miscelanea – intervalo QT, onda U

Nos próximos tópicos explicaremos como interpretar cada passo.

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Sobre o autor

Fernando Figuinha

Especialista em Cardiologia pelo InCor/ FMUSP
Médico cardiologista do Hospital Miguel Soeiro - Unimed Sorocaba.
Presidente - SOCESP Regional Sorocaba.

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