ECG

Como definir se o ritmo do ECG é sinusal?

Escrito por Fernando Figuinha

Esta publicação também está disponível em: Português

Começaremos a interpretação do ECG pela ANÁLISE DO RITMO.

Para isso, devemos analisar o eixo da onda P (normalmente entre +30º e +60º). Pacientes brevelíneos podem apresentar o eixo da onda P mais próxima de 0º (mas podendo chegar até -30º), e longilíneos próximo de 90º.

Assim, para estar com eixo normal, a onda P deve ser positiva em D1 e aVF, e negativa em aVR.

Há 3 critérios para definir o ritmo sinusal:

  1. Morfologia e orientação normal (entre 0º e +90º)
  2. 1 onda P para cada QRS
  3. Ondas P com mesma morfologia

Pacientes que apresentam onda P com orientação não sinusal devem apresentar um ritmo ectópico atrial (que se origina em outro local do átrio, diferente do nó sinusal). Veja esse exemplo:

A onda P é negativa em DII, DIII e aVF, com eixo entre -60º e -90º.

Se a onda P tiver orientação normal mas não tiver relação com QRS, podemos estar diante de uma dissociação átrio-ventricular (bloqueio átrio-ventricular total), como no caso a seguir:

E, caso a morfologia não seja sempre a mesma, podemos estar diante de um paciente com ritmo atrial migratório ou mutável.

Imagem em aumento:

 

Banner Atheneu

Banner Atheneu

Banner Atheneu

Banner ECG

Deixe um comentário

Sobre o autor

Fernando Figuinha

Especialista em Cardiologia pelo InCor/ FMUSP
Médico cardiologista do Hospital Miguel Soeiro - Unimed Sorocaba.
Presidente - SOCESP Regional Sorocaba.

Deixe um comentário

Seja parceiro do Cardiopapers. Conheça os pacotes de anúncios e divulgações em nosso MídiaKit.

Anunciar no site