Dabigratana adicionado aos Guidelines de FA americanos

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Como já comentado nos artigos anteriores relacionados a Dabigatrana (O que mudou no manejo da Fibrilação Atrial? Atualização 2010 ; Dabigatrana – informações práticas ), esta medicação promissora estava em fase final de aprovação  pelo FDA nos EUA e não foi contemplado na última  atualização do manejo de FA publicada em dezembro 2010;

Após a publicação do  RE-LY que comparou o uso da Marevan X Dabigatrana em FA não relacionadas à valvulopatias, esta medicação vem ganhando cada vez mais espaço  pela vantagem de dispensar a realização do controle por RNI, o que limita o uso do marevan atualmente.

Agora já no início de 2011, o FDA completou o processo de liberação da medicação possibilitando a publicação pela American College of Cardiology, the American Heart Association and the Heart Rhythm Society de uma espécie de “atualização da atualização” a respeito do manejo da FA.

Resumo das Novas Orientações:

• A dabigratana é a segunda opção para pacientes com FA que necessitam de Anticoagulação Oral . ( Classe I)
• Pacientes que mantém controle adequado RNI com Marevan, não apresentam benefício na troca pela Dabigatrana;
• Deve ser usada com cautela em pacientes com risco de  aderência inadequada, pela necessidade de 2 tomadas diarias;
• Contra indicada em portadores de Próteses valvares metálicas; valvulopatias hemodinamicamente significativas; insuficiência renal avançada ( Cl Cr<15ml/min) e disfunção hepática com alteração nas provas de coagulação.

REFERÊNCIAS:

L. Samuel Wann, Anne B. Curtis, Kenneth A. Ellenbogen, N.A. Mark Estes, III, Michael D. Ezekowitz, Warren M. Jackman, Craig T. January, James E. Lowe, Richard L. Page, David J. Slotwiner, William G. Stevenson, and Cynthia M. Tracy

2011 ACCF/AHA/HRS Focused Update on the Management of Patients With Atrial Fibrillation (Update on Dabigatran): A Report of the American College of Cardiology Foundation/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines -Circulation published February 14, 2011, doi:10.1161/CIR.0b013e31820f14c0