ECG

Desafio de ECG – o que não podemos detectar neste ECG?

Escrito por Eduardo Lapa

Esta publicação também está disponível em: Português

Paciente dialítica de longa data realiza ECG.

bre-bdas-sae

Resposta:

Resposta: zona eletricamente inativa

Comentário:

O ECG mostra um padrão de BRE. Apesar de algumas derivações possuírem QRS relativamente estreitos, em outras como V5 e V6 o QRS é nitidamente alargado. Apesar de ser um conceito discutido por muitos, quando há desvio de eixo do QRS para a esquerda na vigência de BRE< costuma-se dar o diagnóstico associado de BDASE.

Nota-se também presença de onda P com duração igual a 0,12s em DII, com aspecto bimodal.

Há alterações secundárias da repolarização ventricular. O que é isso? Nota-se segmento ST e onda T discordante à maior polaridade do complexo QRS em várias derivações (exemplo: V5, V6, derivações inferiores). Isto ocorre em situações em que a despolarização do VE (ou seja, o complexo QRS) está alterada como BRE, ritmo de marca-passo, pré-excitação ventricular.

O que não podemos afirmar que há neste ECG é a presença de área inativa de V1 a V3. Por quê? Basta revisar este post. Resumindo:

BRE pode ter onda Q de V1 a V3 sem que isto signifique área eletricamente inativa.

 

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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