Esta publicação também está disponível em:
Paciente dialítica de longa data realiza ECG.
Resposta:
↓
↓
↓
↓
↓
↓
↓
↓
↓
↓
↓
↓
Resposta: zona eletricamente inativa
Comentário:
O ECG mostra um padrão de BRE. Apesar de algumas derivações possuírem QRS relativamente estreitos, em outras como V5 e V6 o QRS é nitidamente alargado. Apesar de ser um conceito discutido por muitos, quando há desvio de eixo do QRS para a esquerda na vigência de BRE< costuma-se dar o diagnóstico associado de BDASE.
Nota-se também presença de onda P com duração igual a 0,12s em DII, com aspecto bimodal.
Há alterações secundárias da repolarização ventricular. O que é isso? Nota-se segmento ST e onda T discordante à maior polaridade do complexo QRS em várias derivações (exemplo: V5, V6, derivações inferiores). Isto ocorre em situações em que a despolarização do VE (ou seja, o complexo QRS) está alterada como BRE, ritmo de marca-passo, pré-excitação ventricular.
O que não podemos afirmar que há neste ECG é a presença de área inativa de V1 a V3. Por quê? Basta revisar este post. Resumindo:
BRE pode ter onda Q de V1 a V3 sem que isto signifique área eletricamente inativa.