Arritmia ECG

Desafio diagnóstico – qual a arritmia?

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Desafio diagnóstico

Ecg enviado pelo Dr Isaac Heuer. Resposta em breve.

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

7 comentários

  • No ECG acima observo os seguintes aspectos:

    – Há uma taquicardia de QRS estreito com FC em torno de 130 bpm

    – Há uma onda P negativa em D2; D3, aVF, V3-V6, e positiva em aVR condizente com o conceito de onda P retrógrada (aquela que ativa os átrios de sua porção caudal para cranial)

    – O intervalo RP é longo sendo RP>PR

    – O diagnóstico diferencial compreende principalmente 4 arritmias:

    # Taquicardia juncional: Deve ser lembrada quando o intervalo PR é 0,2 s, um BAV de 1 grau. Foco inferior é menos comum na TA, falando contra o diagnóstico.

    # Taquicardia de movimento circular ortodrômico com uma via acessória que conduz lentamente para os átrios (taquicardia de Coumel, ou via acessória oculta): Dado o feixe com inserção póstero-septal ser mais comum nesse tipo de arritmia as onda P retrógradas geradas serão negativas em D2, D3 e aVF, bem como de V3-V6. Sendo este o diagnóstico mais provável, o EEF se faz necessário para confirmação, visto que uma Taquicardia atrial pode se manifestar ao ECG de modo similar.

    • # Taquicardia por reentrada nodal que conduz pela via lenta aos átrios: apesar de a onda P negativa em D2, D3 e aVF, o diagnóstico fica pouco provável pela negatividade da onda P de V3- V6.

      # Taquicardia Atrial: Como a onda P depende do foco arritmogênico pode aparecer com qualquer morfologia e orientação, a Frequência atrial é compatível e há um intervalo PR > 0,2 s, um BAV de 1 grau. Foco inferior é menos comum na TA, falando contra o diagnóstico.

  • Nas taquicardias com intervalo RP longo três possibilidades diagnósticas são possíveis:
    TRN incomum, TAV com condução retrógrada decremental (coumel) e taquicardia atrial. O estudo eletrofisológico é fundamental para o diagnóstico definitivo!

  • 1 – TAQUICARDIA POR REENTRADA NODAL ATÍPICA TIPO “FAST-SLOW” POIS A ATIVAÇÃOA ATRIAL É FEITA PELA VIA LENTA QUE É POSTERIOR E INFERIOR GERANDO GRANDES ONDAS P NEGATIVAS EM PAREDE INFERIOR COM UM RP’ PROLONGADO.

    2- TAQUICARDIA POR REENTRADA AV UTILIZANDO FEIXE ACESSÓRIO PÓSTERO-SEPTAL DECREMENTAL (TIPO COUMEL) QUE É UMA ARRITMIA QUASE INCESSANTE E ENCONTRADO MUITO MAIS FREQUENTEMENTE EM CRIANÇAS E O ECG ACIMA PARECE SER DE UM ADULTO POIS NÃO HÁ QUAISQUER SINAIS DE PERSISTÊNCIA DO PADRÃO JUVENIL.

    3- TAQUICARDIA ATRIAL (QUE É A TUBERCULOSE DAS ARRITMIAS POIS PODE SE MANIFESTAR DE TODAS AS FORMAS E EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, E PORTANTO, SEMPRES FAZ PARTE DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS TPSV) – PROVENIENTE DA REGIÃO PÓSTERO-INFERIOR DO TRIÂNGULO DE KOCK.

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