Arritmia ECG

Desafio ECG

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Qual a arritmia mostrada no primeiro ecg? Que alteração encontrada no segundo ecg (eletrocardiograma basal) predispõe a esta arritmia?

Para ver a resposta clique no link abaixo

Resposta: Arritmia no primeiro ecg – torsades de pointes. Alteração no segundo ecg que predispõe à torsades – intervalo qt longo.

No primeiro ecg observamos que ocorrem extra-sístoles frequentes. As mesmas surgem quase em cima da onda T do batimento anterior. Na terceira linha observa-se o surgimento de taquiventricular ventricular polimórfica. 

No ecg basal observamos a presença de um intervalo qt bastante alargado. O certo sempre é calcular o intervalo Qt corrigido através de uma das várias fórmulas disponíveis para este fim. Mas uma regra básica para pensar em Qt longo é ver a relação entre o intervalo Qt (início do QRS até final da onda T) e o intervalo RR (pico da onda R de um ciclo até o pico da onda R do cilco seguinte). Normalmente o Qt deve ser menos da metade do RR. Caso seja maior, atentar para Qt longo. Este é uma regra básica e que não tem 100% de acurácia mas serve para fazer uma triagem em uma rápida olhada no ecg.

A presença de taquicardia ventricular polimórfica em pcte com alargamento do intervalo Qt no ecg basal dá o diagnóstico de torsades de pointes. 

O prolongamento do intervalo Qt geralmente é fruto de alterações adquiridas. Exemplos são uso de medicações (tricíclicos, haloperidol, cisaprida, entre outros) e alterações eletrolíticas (hipocalemia, hipomagnesemia). 

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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