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A sinvastatina é uma das drogas mais utilizadas no Brasil, principalmente nos nossos hospitais públicos. Em 2020, uma de suas marcas foi a estatina mais vendida, e ficou na posição de número 48 entre todas as medicações disponíveis.
Aqui estão algumas recomendações (nem sempre lembradas) para sua utilização:
1- A dose máxima da sinvastatina é de 40mg/dia. Caso não se atinja as metas de controle de colesterol com essa dose, modificar pra uma estatina de mais alta potência.
2- Pacientes com disfunção renal severa : a dose deve ser de 5 mg, com monitorização de efeitos colaterais mais frequentes.
3- É uma estatina que deve ter sua administração preferencialmente noturna, em jejum.
4- Tem um risco de hepatotoxidade menor que a atorvastatina
5- Os efeitos colaterais clássicos da sinvastatina podem aparecer até anos após o início do seu uso, sendo sempre aconselhável considerar essa hipótese dos sinais e sintomas estarem relacionados a essa medicação.
6- Desenvolvimento de fibrilação atrial e infecção respiratória são efeitos colaterais com incidência relatada maior que a clássica miopatia ou disfunção hepática.
7- Muito cuidado ao usá-la em conjunto com medicações que aumentam seus níveis séricos como claritromicina, eritromicina, ciclosporina e inibidores da protease.
8- Atenção para interação com drogas de uso comum
a- amiodarona -> a dose máxima deve ser de 20mg/dia
b- anlodipina e levanlodipina -> a dose máxima deve ser de 20mg/dia
c- diltiazem e verapamil -> a dose máxima deve ser de 10mg/dia
9- Está contraindicada na gravidez e na amamentação.
Em todas as diretrizes as estatinas aparecem como contraindicadas de forma absoluta em gestantes e também nas lactantes (mulheres que estão amamentando). Para saber mais, veja esse texto.
