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Discussão de casos clínicos
Caso interessante enviado pelo Dr henrique Grinberg:
Mulher 67 anos
HAS, DLP, sobrepeso, CA urotelial da pelve renal E ( manifesta clinicamente por hematúria, controlada atualmente ) em vigência de QT
Entra na emergência com 40 minutos de dor torácica em aperto + mal estar e tontura
ECG: Supra de ST D2, D3 e AVF, infra de ST V2 e V3, sem VD, V7 e V8 suprados
BAV 2 grau 2:1 FC = 36 BPM
Killip 1 , Sem clínica de VD
ATC primária de CD ( 100% 1/3m ) + ATC com stent farmacológico de lesão de 90% 1/3p CD
– AAS + Clopidogrel + HNF na fase aguda da ATC
– Plaquetas iniciais 45.000
– Última seção de QT há 48 hs
Evolução
– Killip 1
– ECO função global preservada, acinesia ínfero – dorsal, fluxos normais
– Pico de MB 111 / Tropo 64
– Reversão da bradiarritmia pós ATC
– Plaquetopenia progressiva até 13.000 sem exteriorização de sangramento, porém queda lenta e progressiva de Hb até 7,2, além de leucopenia – pacitopenia.
– Manutenção dos antiplaquetários AAS e Clopidogrel. Sem evidência de sangramento major / minor.
– Transfusão de plaquetoaférese 4 x até sair do nadir QT
– Recuperação das séries hematológicas
– Alta no 12 PIM
QUESTÕES PARA SE DISCUTIR
1- Manejo de SCA na vigência de plaquetopenia
2- Via de acesso para cate no pcte com plaquetopenia?
3- Neste caso, vocês teriam apenas balonado a lesão ou teriam colocado stent convenional? Acredito que stent farmacológico a maioria do pessoal não iria se animar para colocar…
4- O IAM neste caso pode ser considerado como cardiotoxicidade pela Qt? – difícil de avaliar já que não havia relato do quimioterápico que a pcte estava usando…