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Eco – como graduar a insuficiência tricúspide?

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A graduação da insuficiência tricúspide pelo eco tem grande importância na avaliação das valvopatias mitral e aórtica. Pctes com insuficiência tricúspide moderada ou importante submetidos a troca de outras válvulas devem ter a tricúspide reparada na mesma cirurgia. Contudo, nem sempre é simples definir a gravidade da insuficiência tricúspide. A maior parte dos ecocardiografistas termina usando a avaliação subjetiva para este fim. Este método contudo é desencorajado pelos guidelines atuais. Estes preconizam que se use algum parâmetro mais objetivo para tal fim.

httpv://www.youtube.com/watch?v=0saZj7_T0qk

Provavelmente o parâmetro objetivo mais simples para se caracterizar uma regurgitação tricúspide como importante é o fluxo sistólico reverso em veias supra-hepáticas. A fisiopatologia é bastante similar ao fluxo sistólico reverso em veias pulmonares usado para graduar a insuficiência mitral como importante. Ou seja, quando a regurgitação valvar é muito relevante o fluxo na veia-supra hepática que durante a sístole ventricular deveria ser em direção ao átrio (uma vez que durante a sístole ventricular ocorre o enchimento atrial) muda de sentido. Podemos documentar isto pelo doppler ao ver o fluxo se aproximando do transdutor (fluxo vermelho) durante a sístole ventricular (que se inicia junto com o complexo QRS).

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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