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Hemoglobina glicada (HbA1C) no diagnóstico de Diabetes

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No último consenso da American Diabetes Association (ADA) -2010 a hemoglobina glicada (HbA1C) foi recomendada como mais um teste para firmar o diagóstico para o DM. Previamente o exame era utilizado apenas para acompanhamento principalmente por falta de padronização do método pelos diferentes laboratórios ao redor do mundo.Na nova diretriz  foi estabelecido que um valor > ou igual a 6,5% faz o diagnóstico de DM.

Vantagens:

– não requer jejum

– pode ser utilizado no lugar do GTT de 2h em pacientes com glicemia de jejum alterada

– pode estabelecer definitivamente o diagnóstico nos casos de paciente em situações críticas (IAM, Sepse, Pós operatório) em que é comum haver hiperglicemia e muitas vezes o paciente não saber ter o diagnóstico prévio de DM.

Desvantagens:

– pacientes com hemoglobinopatias, anemias ou outras condições que afetem o turnover das hemáceas não podem usar a HbA1C nem como diagóstico nem como acompanhamento

– em alguns grupos étnicos como negros é sabido que HbA1C superestima o diagnóstico e nos idosos pode subestimar  diagnóstico.

– não há correlação perfeita entre glicemia de jejum e HbA1C, mas também não há entre glicemia de jejum e glicemia 2h pós GTT e mesmo assim esses dois métodos já são consagrados no diagnóstico.

Resumindo: mais uma arma diagnóstica que, por prescindir do jejum, pode ajudar a detectar precocemente pacientes diabéticos (apenas 30% dos pctes com DM do Brasil sabem ter esse diagnóstico)

-HbA1C > ou igual a 6,5%: diagnóstico de DM

– HbA1C 5,7-6,4%: risco de diabetes ou pré-diabetes (semelhante a glicemia de jejum alterada ou intolerância à glicose)

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Sobre o autor

Patricia Gadelha

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