Coronariopatia

Novo guideline europeu de Síndrome Coronariana Sem Supra de ST – parte 5

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Novo guideline europeu de Síndrome Coronariana Sem Supra de ST

INIBIDORES DA GLICOPROTEÍNA 2B/3A

Iniciar na sala de emergência ou só após avaliar a anatomia no cate? 

De forma geral iniciar após ver a anatomia no cate. Considerar o uso upstream (já na sala de emergência, antes do cate) se:

1- pcte não for candidato a usar inibidor de P2Y12 

2- pcte estiver em uso de dupla antiagregação mas ainda apresentar sinais de isquemia ativa

Evitar o uso rotineiro antes do cate. 

Evitar o uso em pacientes tratados de forma clínica.

Uma vez optando por iniciar a medicação após ver o resultado do cate, em que pctes utilizar?

1- Paciente que será submetido a angioplastia e que tem Troponina elevada

2- Paciente que será submetido a angioplastia e tem Presença de alta carga trombótica na coronariografia

Mas se antes do cate eu já sei que o pcte tem tropo elevada, por que não iniciar logo a medicação na sala de emergência?

Justamente porque a medicação só gera benefício significante nos pctes que serão angioplastados. O pcte pode ter tropo elevada, ir para o cate mas ser mantido em tratamento clínico (ex: lesão muito distal para angioplastar). Nestes pctes a medicação tem pouco benefício em diminuir iam/morte e ainda eleva o risco da sangramento.

Dos 3 inibidores da glicoproteína 2b3a – qual o que possui maior risco de induzir trombocitopenia?

Abciximab.

Qual melhor inibidor da glicoproteína 2b3a em pctes com SCA sem supra de ST?

A longo prazo abciximab e tirofiban parecem ser similares, Não há eptifibatide no Brasil.

 

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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