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Não é incomum escutarmos: O paciente tem alterações no ECG que sugerem um infarto silencioso prévio. Mas esse termo existe mesmo no jargão médico? Sim. O termo é empregado quando um paciente que não reporta passado de evento coronariano agudo ou de procedimento de revascularização miocárdica apresenta ondas Q sugestivas de área eletricamente inativa no ECG. Exemplo:
O ECG mostra uma área eletricamente inativa inferior.
Nestes casos, epidemiologicamente o mais provável é que o paciente tenha tido um evento coronariano no passado mas que por algum motivo não teve sintomas ou os mesmos não foram atribuídos a um IAM (ex: pcte evoluiu com epigastralgia e vômitos e foi medicado na emergência com antiemético apenas).
O diagnóstico também pode ser feito por métodos de imagem como cintilografia miocárdica (achado de hipocaptação fixa) ou por ecocardiograma (alterações segmentares em padrão típico de coronariopatia), por exemplo.