Arritmia

Por que o consumo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de fibrilação atrial?

Escrito por Eduardo Lapa

Esta publicação também está disponível em: Português

o consumo agudo de álcool causa uma série de modificações eletrofisiológicas no coração como redução da condução do impulso elétrico entre os átrios além de reduzir o período refratário efetivo das células atriais. Esta combinação aumenta a chance de surgirem circuitos de reentrada nos átrios os quais, por sua vez, podem gerar arritmias entre elas a FA e o flutter. Mas através de que mecanismos o álcool gera este efeito? Vamos ver a seguir

1- o álcool pode causar lesão direta dos miócitos, além de gerar inflamação e stress oxidativo agudo

2- cerca de 30% dos pacientes com consumo etílico elevado (heavy drinkers) possuem hipomagnesemia. Esta pode aumentar a excreção renal de potássio, gerando hipocalemia. A diminuição dos níveos séricos de potássio aumenta a excitabilidade das células cardíacas, aumentando assim o risco de arritmias.

3- o consumo de álcool causa uma estimulação do sistema simpático, com elevação dos níveis de catecolaminas circulantes. Este estado hiperadrenérgico pode persistir por até 24h após a libação alcoólica o que pode explicar as arritmias que surgem durante o período de “ressaca”.

4- em animais, o consumo de álcool está associado ao aumento de fibrose atrial.

5-

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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