Coronariopatia Perioperatório

Por que o paciente que faz IAM após cirurgia geralmente não apresenta dor torácica?

Escrito por Eduardo Lapa

Esta publicação também está disponível em: Português Español

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a complicação cardiovascular mais temida no pós-op de cirurgias não cardíacas. Ele possui taxas de mortalidades bem elevadas (chegando a 50%) por vários motivos:

  • pacientes com múltiplas comorbidades
  • subdiagnóstico
  • restrição ao uso de medicações anticoagulantes/antiagregantes devido ao receio de sangramento no sítio cirúrgico

DICA:

  • a maioria dos pacientes que faz IAM perioperatório NÃO apresenta dor torácica como manifestação clínica. 

Qual o motivo para isso? Basta lembrar a prescrição padrão da maioria dos pós-operatórios de cirurgias maiores. O paciente fica geralmente com um analgésico fixo (dipirona ou paracetamol, por exemplo) e muitas vezes são associados opioides e/ou anti-inflamatórios.

E qual geralmente a causa deste IAM periop? Instabilização de placa? Outros mecanismos?

DICA:

  • Metade dos IAMs perioperatórios ocorrem devido a instabilização de placa aterosclerótica (IAM tipo 1) e a outra metade devido a desbalanço entre oferta e demanda de O2.

Não lembra desta classificação de IAM em 5 tipos? Veja este post nosso.

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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