Prevenção

Você sabe qual a diferença entre prevenção primária, secundária e terciária?

Escrito por Eduardo Lapa

Esta publicação também está disponível em: Português

Em cardiologia falamos muito sobre intervenções de prevenção primária e secundária. Mas você sabe exatamente qual a diferença entre os diferentes tipos de prevenção? Vamos tomar o exemplo do infarto do miocárdio.

  • Prevenção primária – medidas usadas para evitar que a doença (infarto) surja. Exemplo: tratar adequadamente fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia; orientar alimentação saudável e prática de exercícios físicos, etc.
  • Prevenção secundária: o paciente já teve a doença (ex: paciente infartou há 3 anos) e você quer evitar que aquilo volte a ocorrer ou que a doença aterosclerótica nas coronárias progrida. São exemplos de medidas deste grupo: uso de estatinas em doses moderadas/altas, associação de medicações com inibidores de eca e betabloqueadores, etc.
  • Prevenção terciária: o paciente já teve a doença e esta está causando limitações a sua qualidade de vida (ex: paciente teve infarto, ficou com disfunção ventricular importante e está cursando com quadro clínico de insuficiência cardíaca). O objetivo das medidas de prevenção terciária é limitar as consequências da doença sobre o paciente, tentando assim lhe dar uma boa qualidade vida. Seria, por exemplo, inscrever o seu paciente em um programa de reabilitação cardiovascular com o objetivo de melhorar a capacidade funcional do paciente, diminuir sintomas e reestabelecer as atividades cotidianas que o paciente fazia antes do evento isquêmico.

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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