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Homem de 52 anos chegou à emergência com quadro de dor torácica iniciada há 2 horas. Killip 1. O ECG mostrou:
O paciente foi encaminhado para o cate e submetido à angioplastia primária de DA. Evoluiu bem após o procedimento, sem sintomas. Na primeira consulta ambulatorial o paciente traz um eco que mostra FE 40% com acinesia de todo o ápice. Nunca apresentou dispneia na evolução.
Para ver a resposta, role para baixo:
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Resposta: estágio B
Primeiro precisamos lembrar da classificação. Segue tabela do nosso livro Cardiologia Cardiopapers:
Ou seja, nosso paciente tem lesão cardíaca estrutural causada por um IAM mas, até o momento, não desenvolveu sintomas de IC. Por ora, ele é estágio B. Mas e se na próxima consulta ele referir dispneia para subir 1 ou 2 lances de escada? Aí passa a ser estágio C. E se com a terapêutica ele ficar assintomático novamente? Baixa para estágio B novamente? Não! essa classificação não tem volta. É diferente da classificação NYHA em que você sempre avalia o quadro clínico atual do paciente.
Anteriormente tive 2 infartos e estou fazendo tratamento/preparação pré-cirurgico, pra regularizar diabetes e taxa coagulação.
Esses níveis foram alcançados chegando 6.7 glicose e 1,4 coagulação, quando o cardiologista me mandou vazer uma avaliação com o cirurgião cardiologista, para uma possível colocação Ponte Safena.
Na consulta depois de verificar o eco cardiograma ele disse: Não faço essa cirurgia pois ha risco de não voltar com vida após a anestesia “Paciente com leito Distal Ada em péssimo estado, sugiro tratamento clinico otimizado, considerar tratamento percutâneo.
Como ele se baseou em um exame feito em Novembro de 2022, quando tive o 2º infarto, acho que deveria ser feito uma segunda avaliação.
Dia 29/0/2023 farei um Ecocardiografia Transtoracica, (Novo ECOTT) porque ele não espera o resultado desse exame para chegar a uma conclusão tão desastrosa classificando minha artéria como em péssimo estado.