Insuficiência Cardíaca Métodos complementares

A ressonância magnética cardíaca pode ajudar a diferenciar os tipos de cardiopatia?

Escrito por Eduardo Lapa

Esta publicação também está disponível em: Português Español

A ressonância magnética cardíaca (RMC) pode ajudar bastante no diagnóstico diferencial de várias cardiopatias. Isso pode ser feito através da técnica do realce tardio. Através desta, conseguimos identificar os locais do músculo cardíaco que apresentam fibrose. Mas em que isso pode me ajudar?

Dica:

  • Quando a fibrose miocárdica é decorrente de infarto prévio, sempre a porção subendocárdica está acometida. Por que isso? Porque o subendocárdio é a porção que fica mais longe das coronárias (as quais são epicárdicas) e porque a tensão sobre o músculo cardíaco é maior nesta região já que fica em íntimo contato com o sangue dentro da cavidade ventricular.
  • Ou seja, não teve acometimento subendocárdico, não é isquêmico.

Além disso, várias outras cardiopatias não isquêmicas podem gerar padrões típicos de fibrose. Veja esta imagem retirada do nosso livro Cardiologia Cardiopapers.

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Sobre o autor

Eduardo Lapa

Editor-chefe do site Cardiopapers
Especialista em Cardiologia e Ecocardiografia pela SBC

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