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Dica: paciente com quadro clínico compatível com síndrome coronariana aguda e que se apresenta com um bloqueio de ramo direito novo ou presumivelmente novo apresenta grande risco de ter acometimento de DA proximal. Veja exemplo: paciente HAS, DM e tabagista chegou ao pronto-socorro com dor torácica de início há 12 horas. ECG inicial mostrava:
O ECG revela presença de ritmo sinusal + bloqueio de ramo direito + bloqueio divisional anterossuperior esquerdo (BDAS) devido ao desvio de eixo para a esquerda + supra de ST em V1 e V2.
Pacientes com bloqueio de ramo novo na vigência de IAM possuem risco aumentado de evoluir com BAVT. Foi o que foi observado logo a seguir na evolução do paciente, necessitando de implante de marca-passo provisório durante a realização do cateterismo cardíaco. Este, por sua vez, mostrou o seguinte:
Foi tentado realizar abertura da DA por angioplastia mas sem sucesso. O paciente acabou evoluindo com choque cardiogênico refratário e óbito.
Resumindo:
Síndrome coronariana aguda + BRD novo ou presumivelmente novo = pensar em acometimento de DA proximal.
Algum artigo de referencia pra leitura?
Interessante! Em quadro clínico compatível com SCA, o BRD novo pode ser um critério isolado para indicar CATE precoce ?
Pelos guidelines, sim. Na prática normalmente conseguimos identificar o supra de ST quando há BRD novo