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Estudo publicado recentemente e realizado pelo InCor em São Paulo, apresentou uma nova forma promissora de reperfusão coronariana. Trata-se da sonotrombólise. Para que fique de fácil entendimento, trata-se da aplicação de ondas de ultrassom com determinado comprimento de onda/frequência que fazem microbolhas vibrarem no leito intracoronário levando à lise do trombo e reperfusão do vaso epicárdico em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Esse método foi testado pelo primeira vez em humanos e publicado nesse artigo recente do JACC.
Os pacientes foram submetidos à técnica pouco antes de serem submetidos a cateterismo cardíaco. Foi observado que nos 30 pacientes incluídos o método resultou em maiores taxas de reperfusão microvascular e maior patência do vaso epicárdico comparado à não realização no momento pré-angioplastia (80% versus 23%).
Dessa forma, torna-se uma metodologia promissora, com potencial de acoplar uma nova técnica sem potenciais efeitos colaterais ao tratamento convencionais do infarto. Novos estudos são necessários para real avaliação do efeito e sua futura incorporação na prática clínica.
Referência: Mathias Jr W, et al. JACC 2016;21(67):2506-15.
Nota do editor: Gostaríamos de parabenizar o nosso colaborador Dr Alexandre Soeiro por ser um dos autores deste importante trabalho. Caso os achados sejam reproduzidos em estudos futuros há potencial deste estudo mudar a prática clínica no IAM com supra de ST.
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