Lípides

Uso de estatinas: quais exames precisam realmente ser monitorizados

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Uso de estatinas – Referência: Final Conclusion and recomendation of the National lipid Association Statin Safety Assesment Task Force American Journal of Cardiology

Transaminases

– < 1% dos pacientes em uso de estatinas apresentam elevação das transaminase acima de 3x

– nos casos que apresentam elevação > 3x a maiora é transitória e se resolve espontaneamente em 70% mesmo que a dose de estatina não seja mudada

– seria necessário monitorizar 1.000.000 pessoas/ ano por 3 anos para detectar 1.100 pacientes com elevação persistente das enzimas hepáticas e 1 paciente que poderia ter falência hepática, embora a relação causa-efeito entre uso de estatinas e injúria hepática nunca tenha sido incontestavelmente demonstrada. Assim, essa entidade NÃO encontra evidências para monitorização contínua das trasaminases, mas até que haja modificações das recomendações do FDA ainda se recomenda medir: antes do início do tratamento, 12 semanas após início do uso e após qualquer mudança de dose.

– pacientes com doença hepática crônica, doença hepática gordurosa não alcoólica ou estato-hepatite não alcoólica podem receber tratamento com estatinas

Creatinoquinase (CPK)

– miopatia (sintomas + CPK >10x valor normal) ocorre em 5 de 100.000 pacientes/ano e rabdomiólise em 1,6 de 100.000 pacientes/ano

– fatores que aumentam risco de miopatia: idade, baixo IMC, IRC, hipotireoidismo e abuso de álcool

– Recomendações:

  •  obter valores basais em pacientes de risco
  • NÃO é necessário monitorizar CPK rotineiramente em pacientes assintomáticos

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Sobre o autor

Patricia Gadelha

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